quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Nordeste, uma região INCRÍVEL!

No mês de outubro, eu e minha namorada iniciamos um mochilão pelo nordeste do Brasil, uma jornada que durou 25 dias, passando pelos estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Saímos de Espírito Santo do Pinhal, nossa cidade natal, rumo à rodoviária de Campinas/SP, onde tomaríamos o ônibus para o Aeroporto de Viracopos. Nosso vôo, que era noturno, saiu de Viracopos às 22:15, e aterrissou em terras paraibanas perto da uma da manhã. Confesso que sempre tive um pré-conceito em relação a viajar para o Nordeste do Brasil, eram sempre as mesmas desculpas: ''viajar pelo Brasil é caro, prefiro ir para o exterior'', ''Nordeste está muito caro, não compensa agora''... LEDO ENGANO! Só quando conheci a região, de fato, me arrependi por não tê-la conhecido antes; aqueles pensamentos todos (tolos) eram simplesmente DESCONHECIMENTO DE CAUSA. Hoje, com o dólar/euro/libra altíssimos, se sua primeira opção era viajar para o estrangeiro, espere mais um pouco, e VÁ PARA O NORDESTE! Deu vontade de conhecer, não é? Nos próximos posts irei detalhar minha passagem por cada estado que passamos, cada cidade visitada, todas as culturas envolvidas. Segura a ansiedade aí! Mochila nas costas e #PARTIUNORDESTE



Praia de Pajuçara, Maceió



Falésias, Praia do Gunga, Barra de São Miguel - AL

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Que tal trocar algumas horas de trabalho por hospedagem?

Hello, Backpackers! Com grana curta, o dólar salgado e a economia do Brasil ainda malemá, fica difícil pensar em viajar para o exterior sem sentir o bolso doer. Porém, o que muita gente não sabe é que é possível viajar para fora - e até aqui mesmo no Brasil - sem gastar um tostão com hospedagem, que normalmente toma uma grande parcela do orçamento. Basta buscar hospedagem em hostels que oferecem acomodações gratuitas em troca de trabalho.
Obviamente não é todo mundo quese dispõe a passar as férias trabalhando, mas para quem tem o espírito mochileiro, candidatar-se para vagas que variam entre recepcionista e auxiliar de serviços gerais em hostels podem ser uma ótima economia, além de ser uma maneira de conhecer outros viajantes na mesma vibe.
Confira alguns lugares ao redor do mundo em que é possível realizar entre intercâmbio/bembolado trabalho-estadia:

Cosmo Elqui Stage, no Chile



Cube Hostel, na Bélgica



Makuto Hostel, na Espanha




Napier Prison Hostel, na Nova Zelândia




Piratas da Praia, no Recife




Saint James Backpackers, no Reino Unido




 Ô de Casa Hostel, em São Paulo




Atlantic Point Backpackers, na África do Sul


Conhece mais algum? Comente! Até a próxima e keep travelin' !!!

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Como faço para economizar no MOCHILÃO?

Hello, Backpackers! O post de hoje é dedicado a um assunto que interessa a todos (mochileiros ou não): ECONOMIZAR na viagem!



Todos sabemos que, quanto menos gastarmos com coisas desnecessárias, mais poderemos aproveitar nosso MOCHILÃO!  Por isso, aí vão 5 dicas valiosíssimas:

Cozinhar - Você não precisa comer fora todo dia! Tudo bem que, se estamos de férias, não queremos ''compromissos'', porém, mesmo que a refeição seja feita em restaurantes baratos, ela pode pesar no custo total do mochilão. Considere fazer, se não as duas, apenas o jantar no hostel. Em geral o preço é de 1/3 do que se pagaria se comesse fora.



Transporte - Opte sempre pelos trechos terrestres, se tiver tempo disponível, por mais distantes que as cidades sejam! Preferir trem a avião, ônibus a trem, por exemplo, em geral, é muito mais barato.
Faça amizade pelo caminho - Mochileiros que você encontra pelo caminho são bons não só pelas histórias e risadas, mas também para dividir custos, seja em táxis, aluguéis de bikes ou para dividir bebidas. 
Dividir quarto - Quartos compartidos sempre, sem exceção, são mais baratos que os privados. Considere a possibilidade. Há hostels que oferecem quartos em dormitório que possuem alguma privacidade, como cortininhas nas camas ou luzes individuais.
Passagens aéreas - Os programas de milhas, se bem escolhidos, podem fazer a diferença no longo prazo. Dado que seu gasto no cartão é algo que, teoricamente, é fixo, no longo prazo há uma grande possibilidade de suas milhas adquiridas ajudarem total ou parcialmente na compra de suas passagens. Além disso, a compra de passagens em sites locais sempre é uma ótima opção! Já viajei da Irlanda para a Escócia por MUITO pouco (R$80,00 à época). Faça também cadastro de alertas nos sites que vendem passagens aéreas, como Decolar.com e Skyscanner.com, assim eles sempre irão te ''lembrar'' via e-mail quando houver passagens em promoção ou de acordo com o valor que você estipulou.
MOCHILAR e ECONOMIZAR, sempre andando de mãos dadas!
Até a próxima e KEEP TRAVELIN' ! 

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Que tal trabalhar em fazendas orgânicas fora do Brasil?

Hello, Backpackers!
Já pensou em trabalhar em fazendas orgânicas fora do Brasil???
A World Wide Opportunities on Organic Farms (WWOOF), sigla em inglês para Oportunidades Mundiais em Fazendas Orgânicas, surgiu na Inglaterra nos anos 70. A proposta da rede é em troca do trabalho nas fazendas, oferecer hospedagem e alimentos aos visitantes durante sua estadia. São mais de 50 países envolvidos e milhares de viajantes e propriedades afiliadas. Gostou da ideia? Saiba mais em http://www.wwoof.net/ e mãos à obra!




Se este é o seu sonho, desprenda-se! Viaje o mundo e contribua no cultivo dos alimentos livres de agrotóxicos. Distribua saúde!

domingo, 24 de julho de 2016

CRACÓVIA, Polônia

ALOHA! Hoje a mini-história é sobre a Cracóvia, na Polônia, tirada direto do diário de bordo feito durante um mochilão realizado em 2014. Confiram!

'' Em fevereiro de 2014, por volta das 6:30 chegamos na Polônia em um trem noturno. Nosso hostel era bem perto da estação e foi fácil achá-lo, era o Pink Panther's Hostel e pagamos cerca de 25 reais a diária. Andamos aproximadamente quinze minutos da estação até o hostel e a primeira impressão sobre o centro velho da Cracóvia é de estarmos em um pedaço da europa medieval, com ruas de pedra, igrejas góticas, fortes, torres e um castelo. Fizemos o free walking tour logo no primeiro dia e conhecemos a market square ( maior praça medieval da europa), o castelo da cidade, o centro antigo e a universidade onde estudaram Nicolaus Copernicus e Karol Wojtila (João Paulo II). Tomamos uma sopa no almoço e à noite finalmente encontramos um lugar que vendia PAULANER Weiss Bier, por 7 reais!!! No Brasil é muito difícil encontrá-las em restaurantes e bares; porém, quando há, elas não saem por menos de R$25,00!''


Atrações turísticas

Palácio Wavel – O antigo palácio Wavel, que foi residência dos reis poloneses durante a Idade Média, está instalado em um conjunto rodeado por muralhas, que compreende a catedral. O centro do agito é a antiga praça do mercado, Rynek Glowny, onde há músicos de rua e agradáveis cafés.
Auschwitz – A 50 km de Cracóvia pode ser visitado o campo de concentração de Auschwitz, transformado em memorial às vítimas do terror nazista. Preferimos avisar, é preciso ter estômago forte para essa visita.
Sinagoga – Cracóvia possui uma antiga sinagoga (rua Szeroka) e um Museu Judeu bastante interessante. O prédio judeu mais antigo da Europa permaneceu muito tempo abandonado e em ruínas após ter sido depredado pelos nazista. Foi restaurado pela comunidade judaica que sobreviveu ao horror nazista. O filme A Lista de Schindler de Steven Spielberg tem cenas rodadas nessa sinagoga.
Plac Nowy Essa praça animada por cafés e restaurantes é o centro de Cracóvia. A praça a seus arredores conservam sua arquitetura histórica com edifícios medievais. Na praça, aos domingos há um interessante mercado.

Bairro de Stradon – Cortado pelo rio Vístula, possui lindas construções do século XIX.















sexta-feira, 22 de julho de 2016

BUDA E PESTE... BUDAPESTE!

Hello, Backpackers! A bola (ou cidade) da vez é Budapeste, na incrível Hungria!

No mochilão realizado em 2014, com uma amigo, chegamos em Budapeste depois de uma viagem de trem que durou dez horas, quase o tempo de viagem entre Brasil - Europa. A chegada foi tranquila e o acesso ao hostel Wombats era bem fácil, tomamos o metrô na mesma estação de trem em que chegamos e em três paradas estávamos praticamente na rua do nosso hostel. No primeiro dia resolvemos fazer o sight seeing bus, aquele típico para turistas, pois estava garoando. No segundo dia fizemos o walk tour, com o tempo mais aberto. A cidade é fantástica, arquitetura esplêndida. No passado eram duas cidades, Buda e Peste, separadas pelo rio Danúbio; hoje, a antiga Peste é a parte mais plana e civilizada, enquanto a parte correspondente à antiga Buda guarda os traços medievais, como castelos e igrejas, e a geografia é de montanhas. A noite é bem agitada, com bares e ruas movimentadas e MUITOS turistas. Nosso hostel ficava em frente a um tipo de ''vilarejo'' cheio de bares, pubs e restaurantes, difícil até para achar uma mesa desocupada. Encontramos um festival, tipo quermesse, em uma praça, com comida e bebidas típicas. Ah, o astro da festa era um porco tradicional da região.

 
                                                           Parlamento de Budapeste







domingo, 17 de julho de 2016

HELLO BACKPACKERS, WELCOME BACK!

Após um longo período sabático (pensando e sonhando com mais viagens), a diversão por aqui irá continuar!

Para brindar a volta do Viajo de MOCHILA! decidi falar um pouco sobre o primeiro país que visitei, minha primeira experiência internacional: o Canadá.

Minha primeira viagem para fora do Brasil foi para Vancouver, no Canadá. O ano era 2007, quase 2008, porque aterrissei em terras canadenses em 30 de dezembro de 2007, o que deixou tudo ainda mais excitante - primeira viagem internacional, primeiro reveillon fora do Brasil, primeira vez que fui a um jogo de Hockey, primeira vez que comi japanese food, muitas primeiras coisas... O motivo da viagem não teve nada a ver com mochilão! Eu nem sabia o que era isso naquela época rs... Fui para realizar dois cursos de inglês: Academic Preparation e Business English.

Meu vôo saiu de Guarulhos no final da tarde do dia 29 de dezembro, fiz conexão em Toronto e cheguei em Vancouver na parte da manhã do dia seguinte. Logo de cara, algumas surpresas: o avião - da Air Canada, que é uma ótima empresa, no meu conceito - passou por uma turbulência ''pesada'' no meio da rota, devido a uma tempestade; foi um momento tenso, confesso. O outro fato é que ao chegar no aeroporto, a família que iria me receber, e em cuja casa ficaria hospedado durante minha estada no país, não estava lá! A agência havia informado erroneamente a data de minha chegada, então minha primeira ''prática'' de inglês fora do Brasil foi no aeroporto, pois tive que pedir para anunciarem meu nome nos alto-falantes, na esperança de que houvesse alguém a minha espera em algum canto. Nada feito. Sai do aeroporto e peguei um táxi que me levou até a casa da minha ''família'' canadense.

Fui recebido muito bem por todos, foi tudo muito mágico naquele momento. O país dispensa comentários. PRIMEIRO MUNDO, de longe. Tudo funciona, e bem! 

Estudei por um mês na ILSC, e conheci uma galera super legal. Evitei, confesso, andar com brasileiros, pois a ideia era aprender inglês, e as panelinhas estrangeiras comprometem o aprendizado. Mas tive, claro, momentos de muita diversão com brasileiros, mexicanos, coreanos, suíços, taiwaneses e uma galera de outras nacionalidades. 

Visitei muitos lugares: Museus, Bibliotecas, Pubs, Parques, Feiras, Cinemas ( assisti a estreia de RAMBO -IV), assisti jogos de HOCKEY, fui para duas estações de esqui, para o famoso aquário de Vancouver e muitos outros lugares.

Fui também para Whistler, que sediaria os Jogos Olímpicos de Inverno, em 2010. Um lugar ímpar, com uma estação de esqui show! Fato curioso é que, como fomos em excursão para Whislter, e o ônibus teria de ser pego em um local muito distante da casa onde estava hospedado, fiquei em um HOSTEL na noite anterior à viagem. Minha primeira experiência em Hostel! Ele ficava em cima de um pub (Cambie Pub) e a experiência não foi das melhores rs ... Não fazia ideia de como funcionava ou o que era hostel, só lembro de dormir agarrado á minha mochila em um quarto com 10 camas e alguns ''bebuns'' que subiam direto do pub para a hospedagem. 

Decidi remarcar meu vôo de volta e ficar alguns dias a mais no Canadá, após o término dos meus cursos. Finalizado meu contrato com a família, teria de ficar em algum lugar... hotel, HOSTEL, whatever! Em meu curso de inglês conheci um sul-coreano chamado Hi Won, engraçadíssimo! Ele me convidou a ficar na casa que havia alugado em conjunto com um amigo, por 3 dias...foi muito legal, uma experiência fenomenal, trocar altas ideias com uma pessoa de um país e cultura totalmente diferentes das minhas raízes!

Eu e uma galera ''multinacional'' alugamos um carro - primeira vez que eu aluguei um carro e dirigi um carro automático - e fomos para Victória, uma cidade que gostei muito. Visitamos o Parlamento da Colúmbia Britânica e o famoso Museu de Cera, que depois descobri existir em vários países pelo mundo; onde há estátuas de celebridades feitas em cera.

Enfim, o Canadá superou minhas singelas e inexperientes expectativas! Recomendadíssimo para o que quer que seja: Passeio, Estudo, Trabalho... Just go!

O site Canadá para Brasileiros tem uma matéria nota 10 sobre a cidade de Vancouver e do país em si. Basta acessar www.canadaparabrasileiros.com/vancouver e dar uma espiada.

Alonguei-me um pouco nesta volta do blog, mas tenho certeza que o país merecia esta minha ''homenagem''!

Fico por aqui e espero vocês na próxima jornada por algum país desse MUNDÃO!

Keep travellin' !!




                                               Totem Poles em um dos Parques de Vancouver





                                             Parlamento da Colúmbia Britânica em Victoria





                                                                     Vancouver, BC