terça-feira, 3 de novembro de 2015

Crise? Dá pra viajar mesmo assim...

Hello, Packpackers! O Brasil passa por um período crítico, com tensões políticas e desajustes econômicos, mas nem mesmo esses fatores são ''DESCULPA'' para deixar de viajar!!! A moeda nacional realmente está desvalorizada frente a diversas outras, principalmente dolár, euro e libra esterlina, mas isso não nos impede de procurarmos outros meios e desbravarmos novos espaços, certo? O Brasil é rico em paraísos naturais, histórias, paisagens, locais deslumbrantes e , além disso, a ''vantagem'' de não precisarmos usar outra moeda e perder parte de nosso poder de compra. Tá, os preços subiram, diversos produtos e serviços estão custando caro; SIM! Mas sempre faço umas reflexões: Até quando vai durar essa tempestade? Vou deixar minha juventude passar e não fazer o que mais gosto (LÊ-SE MOCHILAR), pela questão monetária, inflacionária, cambial, WHATEVER?! Pelo fato de gastar um pouco mais do que o habitual, não vou aproveitar minhas férias, feriados e weekends??? A maior das verdades é que não é preciso ser rico para viajar, e sim saber planejar! Verdade comprovada empiricamente, caso contrário, como explicar minhas viagens por mais de 30 países sendo eu um não-rico???  (sim, pode chamar de pobre); planejamento é vital e , I dare say, garante 90% de sucesso no mochilão e em outros tipos de viagens low-cost. Além das opções tupiniquins, temos diversos outros lugares, como América do Sul, Ásia, Oceania... A felicidade não se resume apenas em Londres, Paris, Amsterdã (snif), Vancouver, Praga (snif, snif)... há muito o que conhecer e curtir nesse mundo, por isso não se deixe abater pelas tempestades! Mochila nas costas, mapa na mão e GO! Keep travellin' !!!


Lago em VELIKO TARNOVO - Bulgária



quarta-feira, 20 de maio de 2015

Vilnius, Lituânia

Aloha!!! Aqui vai mais um texto do meu diário de bordo do mochilão de 2014 pela europa.

'' Na noite de quinta-feira pegamos um ônibus noturno as 23:05 em Varsóvia e chegamos em Vilnius, a capital da Lithuania, as 8:30. (Dica: o ônibus custou 17,00 euros e este passa atrás da estação de trem e para em um ponto de ônibus da cidade). Chegando em Vilnius fomos recebidos com um pouco de garoa de gelo, o que ainda não era neve. 
O hostel Jimmy Jumps House ficava a 15 minutos a pé no sentido do centro da cidade e nos custou R$35,00 por noite.
Como de costume fizemos o free walk tour pela cidade e pudemos ver novamente uma outra cidade, como Varsóvia, que se reergueu após a Segunda Guerra Mundial e que também foi ocupada pelos Soviéticos após isso, sendo possível encontrar prédios comunistas espalhados pela cidade.
O mais engraçado foi estar andando e se deparar com '' outro país" apenas cruzando uma ponte, a República de Uzupio, que se declarou independente da Lithuania em 1997, possuindo constituição, moeda e até uma guarda com 12 soldados. A princípio Uzupio era um bairro habitado por judeus que durante o holocausto ficou abandonado e foi sendo habitado por bêbados, prostitutas e marginais que com o passar dos tempos foi sendo recuperada e hoje concentra-se diversos artistas e é considerada uma cidade do Patrimônio da Humanidade da Unesco. 
Como comida típica, há batata preparada de diversas formas, mas ficamos com um aperitivo muito bom para acompanhar com cerveja, uma espécie de pão frito no azeite com queijo derretido e pasta de alho (o que não é bom é o sabor que fica depois na boca rs). Carne de frango e porco não são caras, mas carne de vaca é um absurdo, então optamos pelas outras duas. Um fato muito engraçado durante o walk tour rendeu boas risadas: antes do início da caminhada, estávamos reunidos em um grupo aguardando a chegada do monitor, que era uma moça, quando uma fila de crianças na faixa etária de 7 anos passou por nós, adentrando em um prédio público. Depois disso, avistei uma menininha asiática, sozinha (ela aparentava ter uns 10 anos e 1,5 m de altura) no meio da turma que aguardava o tour. Pensei comigo: Será que ela se perdeu da professora que entrou no prédio? Está sozinha sem nenhum adulto junto?? Até ai tudo bem. O passeio começou e a garotinha de olhos puxados ali, andando junto, com uma mochila que era quase do seu tamanho. Depois de um tempo, ela pediu para uma senhora tirar foto sua e depois, respondendo às perguntas da senhorinha (que devia estar pensando o mesmo que eu até então), fiquei ''surpreso'' com a realidade: a menininha não era criança, tinha 20 anos, era japonesa (falando um inglês bem avançado), estava estudando na Áustria e aproveitou para passear em Vilnius. É..as aparências enganam...'' KEEP TRAVELLIN'!!! 









terça-feira, 12 de maio de 2015

Colônia de Sacramento, uma parada obrigatória no Uruguai

Hello, Backpackers! A recomendação de hoje vai para um lugarejo chamado Colônia de Sacramento, no Uruguai. O local foi fundado por portugueses e o domínio passou de Portugal para a Espanha várias vezes até a Independência em 1825. No verão de 2012, eu e um amigo saímos de Buenos Aires e fomos de barco (companhia Buquebus) até Colônia em um trajeto de mais ou menos três horas, porque optamos pelo barco que faz uma viagem mais lenta e é mais barato, mas tem a opção de viagem mais rápida, que leva cerca de uma hora. A cidadezinha é muito charmosa! Não pernoitamos, mas quem quiser curtir a atmosfera do local por um pouco mais de tempo, vale a pena! Alugamos bikes (cerca de 15 reais a diária) e andamos por praticamente toda a cidade. Meu brother disse que lá é a ''Califórnia do Uruguai'', enquanto nos refrescávamos em um chuveiro à beira da avenida que margeia a praia. Há diversos locais para se conhecer, como o Bairro Histórico, a Catedral, Rio da Prata, Farol de Sacramento, Museu Português, Praia Ferrando dentre outros. O calor estava intenso e um ou dois dólares esquecidos na carteira nos salvaram da sede. Após passarmos quase o dia todo em Colônia, tomamos um ônibus direto para Montevidéu. E essa história eu conto em outro post... KEEP TRAVELLIN'!!!


 Fortaleza em Colônia



Rio do Prata



Praia de Rio em Colônia

terça-feira, 5 de maio de 2015

Varsóvia, Polônia

Aloha, Mochileiros! Vamos viajar até Varsóvia? Come on! Confira o trecho do diário de bordo que narrou minha estada na capital polaca.

'' Na última terça-feira deixamos Cracóvia rumo a Varsóvia, em um trem de três horas. Chegamos à capital polonesa por volta das 13:30 e nosso hostel ficava praticamente do lado da estação: andamos algumas quadras na Al. Jerozolimskie, uma das principais avenidas, e em quinze minutos, em uma das avenidas transversais,achamos o New World's Hostel. Fizemos o free walk tour para conhecer mais da história do país e da cidade e fomos atrás das comidas típicas. O principal prato polonês chama-se pierogi - dumplings, em inglês - algo parecido com capeletti, podendo o recheio ser escolhido entre diversas opções. Experimentamos também um combinado com sopa, pão e sausage acompanhado de meio ovo cozido com uma pasta que lembrava wasabi, só que a little bit stronger. No segundo dia, fizemos o tour sobre o comunismo e conhecemos mais sobre a relação polaca com Alemanha e Rússia. Os preços em Varsóvia seguiram a linha daqueles de Cracóvia: normais, nada de exorbitante, e um pouco mais baratos que no Brasil, falando sobre alimentação, hospedagem e transporte. Achamos bacana o fato de haver vários bancos espalhados pela cidade com um botão que ao ser acionado tocava uma composição de Chopin, que é umas das personalidades polonesas. Às 23:05 tomamos o ônibus para Vilnius, na Lituânia, onde acabamos de chegar. Ah, pela primeira vez vi um sistema touch para escolher o refrigerante no Burguer King rs ''.

Minha passagem pela Polônia foi inesquecível e muito proveitosa, percorrendo diversas localidades. A história da capital, devastada na Segunda Guerra, é impressionante... Além das fotos, posto também um vídeo sobre o walk tour realizado em Varsóvia. Keep TRAVELLIN'!!!



Palácio da Cultura e Ciência, Varsóvia



Palácio da Cultura e Ciência, Varsóvia



Muralha em Varsóvia



Praça em Old Town Varsóvia




Comida Típica Polonesa                                                                                                                                                                                                            

Walking Tour em Varsóvia, Polônia

quinta-feira, 30 de abril de 2015

I AMSTERDAM

Aloha, Backpackers! A cidade de hoje é Amsterdã! Ou Amsterdam, Amsterdão... enfim, a capital da Holanda. Visitei a cidade com mais três amigos, em um mochilão realizado no ano de 2012. Saímos de Bruxelas, na Bélgica, rumo a Amsterdã, em uma viagem de trem. Antes da viagem passamos em um mercado para comprar alguns quitutes, como queijo, salame e vinho, porém esse ''atraso'' quase nos custou a viagem, não fosse uma corrida eufórica e desgastante até a estação e de lá para o trem. Dentro do vagão pudemos recuperar o fôlego e descansar. E comer. Ah, e beber. Depois de uma viagem de aproximadamente três horas, chegamos à capital dos países baixos, pela estação central. Logo que saímos para as ruas, a primeira impressão foi de um tremendo CAOS (no bom sentido): carros, motos, ônibus, bondes e BICICLETAS - aos montes - buzinando e cruzando entre si. Fomos para o Hostel Flying Pig, o escolhido para nossa estada em Amsterdã e, particularmente, me agradou. Com estrutura e ótima localização, curti o local, que tinha um fumódromo apenas para maconha, além de diversas iguarias feitas a partir da erva, à venda. Em uma das festas do hostel havia um DJ chileno que tocava muita música brasileira rs... A cidade é extremamente liberal e tolerante em relação a assuntos como religião, sexo, drogas e liberdade individual. As belezas arquitetônicas e culturais são muitas, inclusive a paisagem formada pelos canais que cortam a cidade e os barcos atracados que são, na verdade, casas. Em Amsterdã fizemos o tour de ônibus - aqueles de turista, que raramente faço - além de visitar a fábrica da Heineken, Casa de Anne Frank - local no qual a jovem escreveu o famoso diário com os relatos das angústias de viver escondida durante a ocupação nazista -, Ice Bar - bar que fica literalmente dentro de uma câmara frigorífica com temperatura de -10 graus centígrados, Red Light District - área famosa por seus prostíbulos, shows de sexo e garotas à mostra nas vitrines, se vendendo - , além do museu Van Gogh e do letreiro I AMSTERDAM. Passamos 3 dias na cidade e depois disso fomos de trem noturno até a Alemanha, mas isso que conto depois... enquanto isso, Keep Travellin'!!!


Canal em Amsterdã



IceBar



 Cervejaria Heineken



Letreiro I AMSTERDAM



Igreja em Amsterdã



CASA ROSSO, no Red Light District

segunda-feira, 27 de abril de 2015

O que mudou no Mochilão ao longo das décadas?

Aloha, Backpackers! Hoje o portal UOL publicou uma matéria destinada a nós, MOCHILEIROS! O assunto é bem informativo e divertido, mostrando as diferenças entre mochilões realizados em diferentes épocas. A tabela abaixo mostra como era o planejamento, gestão do dinheiro, transporte, hospedagem e comunicação em viagens realizadas nos anos 70, 90 e após 2012, com base nos relatos dos entrevistados. Keep Travellin'!!!

Se preferir, acesse o link da matéria:
 http://viagem.uol.com.br/noticias/2015/04/22/mochilao-atraves-dos-tempos-tres-geracoes-contam-o-que-mudou-ou-nao.htm

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Machu Picchu, a cidade perdida dos Incas

Hoje falarei sobre minha viagem a Machu Picchu, um lugar extraordinário! Desembarquei com um amigo em Lima, e após dois dias na capital peruana, fomos até Cuzco, de avião. Passamos dois dias na cidade, que por sinal foi o primeiro local visitado de todas as minhas viagens em que passei mal, devido à altitude, e rumamos para Machu Picchu de trem, que é a opção mais viável, saindo da estação de Poroy e chegando em Aguas Calientes. O povoado ou ´´cidade-base`` de Aguas Calientes é um vilarejo que fica ao pé do Parque Nacional, onde se encontram as ruínas incas. É um lugar bastante caricato e vive substancialmente da exploração turística, já que sua única conexão com o mundo é através do trem que leva e traz turistas diariamente. Passamos um dia no povoado e na manhã seguinte, por volta das 5:30, estávamos na fila para ingressar no ônibus que nos levaria até Machu Picchu. Ah, uma dica: tomem um café reforçado, pois não é permitido entrar com comida no Parque, apenas bebidas; caso contrário, você terá de comprar algo no restaurante localizado na entrada do passeio e, definitivamente, seu bolso não irá gostar... Fomos a primeira turma a adentrar na cidade perdida dos incas, e foi simplesmente fantástico! Fiquei mudo por alguns instantes, olhando as ruínas, a paisagem, montanhas, pedras e tudo mais...é uma sensação de liberdade incrível! Percorremos o parque, visitando todas as ruínas e pontos possíveis de serem vistos e subimos uma das duas montanhas que se pode visitar (você compra a entrada das montanhas junto com o ticket de entrada do Parque, em Aguas Calientes). Apesar da fama, o mundo só veio a conhecer Machu Picchu após 1911, através dos relatos do arqueólogo americano Hiram Bingham. As ruínas não estavam totalmente perdidas; outros exploradores passaram por lá antes, e por ali viviam pessoas de origem quéchua. Hiram Bingham chegou até as ruínas acompanhado por moradores locais, inclusive. A diferença é que ele reconheceu, mesmo debaixo de toda vegetação crescida ao longo de quase 600 anos de abandono, que aquele se tratava de um achado sem precedentes. Pediu financiamento para estudar a área, e a descoberta foi divulgada mundialmente. O calor estava nos matando e, por volta das 14 horas, terminamos nosso passeio. Voltamos de ônibus para o vilarejo de Aguas Calientes e de lá tomamos o trem de volta para Cuzco. Uma viagem inesquecível, que remete às aulas de história e cenas de cinema, em um lugar mágico!


Vista Parcial do Parque Nacional, Machu Picchu

terça-feira, 21 de abril de 2015

A gélida Finlândia que o inverno constrói.

¡Hola, Viajeros! ¿Qué tal? Hoje é terça, dia de Relato de Viagem... e a cidade de hoje é Helsinque, na Finlândia. Peguem suas mochilas e VENHAM!


Após alguns dias na Estônia, foi a vez de pegar o ferry da Viking Line (preço 24,00 euros) e ir para Helsinque, na Finlândia. Quando se fala em ferry, imaginamos uma "balsinha", mas nos deparamos com um navio gigante, tipo cruzeiro, que dentro era um hotel, cheio de restaurantes, bares, duty free e até clubs.
Durante a viagem de aproximadamente duas horas e meia, eu e meu amigo mochileiro fomos para o deck do navio e nos deparamos com um pouco de neve caindo e o mar todo congelado, além do rastro que o navio ia deixando ao quebrar o gelo. Foi uma experiência fantástica!
Chegamos em Helsinque e pegamos o tran (bonde) 4T com destino ao centro e de lá encontramos o hostel que ficava na rua Uudenmaankatu nº9, que já esperávamos ser o mais caro, com a diária por 27 euros. A primeira impressão foi a de um país super, mega desenvolvido, não só pela estrutura urbana, mas por diversos outros fatores, incluindo a própria cultura do país que faz transparecer a organização e o desenvolvimento por meio da educação (lembrando que o país é dono da melhor educação do mundo, e ela é gratuita).
Saímos e fomos conhecer a cidade por conta própria, pois só havia free walk tour aos finais de semana.
Caminhamos pela praia congelada e foi interessante ver pessoas andando sobre o gelo e algumas abrindo buracos e pescando.  Visitamos a Catedral Luterana, Estação Central, o porto e muitos outros lugares ímpares.
Como de costume tínhamos que comer algo típico do país, então nada melhor que um salmão direto da terrinha, ou melhor, direto do mar Báltico.
Fomos também a um pub assistir à semi-final de hóquei das Olimpíadas de Inverno entre Finlândia e Suécia (comparado como Brasil e Argentina, em rivalidade). Infelizmente a Finlândia perdeu, mas felizmente pudemos ver que, ao final da partida, mesmo torcedores vibrantes e fanáticos saíram tranquilos do bar, como se nada tivesse acontecido. O mochilão de 2014 terminou em Helsinque, mas as histórias sobre viagens estão longe de ter um fim, por isso continuem acompanhando os relatos e Keep Travellin’!!!



Catedral Luterana em Helsinque.



Vista do mar congelado.




Salmão do Mar Báltico: mais saboroso do que os encontrados à venda no Brasil e com preço médio inferior à metade daqueles praticados em terras tupiniquins.









quinta-feira, 16 de abril de 2015

Estônia



Aloha! Galera, hoje vou contar um pouco sobre minha estada em Tallin, capital da Estônia.
No mochilão realizado em fevereiro de 2014, eu e meu amigo Alexandre fomos de Riga, na Letônia,  para Tallin, na Estônia,  de ônibus, pela manhã , em um trajeto de quatro horas.  Ao desembarcarmos em Tallin, uma senhora veio em nossa direção e, murmurando algumas palavras, quis sentir o peso da nossa mochila; não as conseguiu tirar do chão e começou a dar risada. Rimos também e partimos para o hostel, tomando um tram e andando quatro paradas até chegarmos nas proximidades da nossa acomodação. As ruas de paralelepípedo e as muralhas indicavam os traços medievais. Apesar de não ser um país barato, esse nosso hostel foi um dos mais baratos de todas as nossas viagens, 9 euros. Em nosso quarto estava um canadense chamado Arj, que havia morado no Brasil e falava português muito bem, ele nos acompanhou em algumas andanças. Saímos para conhecer a cidade e nos surpreendemos muito com o seu estilo e clima de Idade Média. Almoçamos em um lugar chamado OLDE HANSA, simplesmente o lugar mais style e temático que já fomos: garçons vestidos como súditos do rei, bobo da corte e até monge pode ser visto perambulando pelo local, que não tem luz elétrica à tarde, somente velas. A pedida foi joelho de porco com arroz em flocos, molho de cerveja, um tipo de pickle e dois legumes locais, além de uma dark honey beer para acompanhar, servida em caneca de barro. Fizemos walk tour e fomos comprar nossa passagem para a ferry Tallin - Helsinki e fomos dar uma olhada nos produtos de uma loja estilo free shop, no porto. Bom, claro que tudo era muito barato! Por exemplo, a cerveja alemã franciscana custava 4 reais, sendo que no Brasil não sai por menos de 12. Terminado nosso passeio em Tallin, partimos para Helsinki, na Finlândia. Por hoje é só,  até amanhã, pessoal! Keep Travellin'!!!

 Mulher vestida com trajes medievais, Old Town - Tallin



Prato típico do país: Arroz em flocos, joelho de porco, legumes e molho de cerveja.



 Vista interna do restaurante com tema medieval.



Barraca de estilo medieval de amendoins caramelizados.



  
Centro antigo de Tallin.

 

Uma das ruas com arquitetura medieval de Tallin, Estônia

terça-feira, 14 de abril de 2015

País de hoje: Eslovênia

Aloha, mochileiros! Hoje compartilho com vocês minha experiência na Eslovênia. 
O país fez parte do roteiro de um mochilão realizado em fevereiro de 2014, que tinha também países como Hungria, Polônia e Finlândia, dentre outros. Confesso que minha ideia sobre o país era totalmente diferente do que, de fato, vi. 
Tinha na mente algo antigo, resquício de socialismo e um país não muito moderno, mas fiquei impressionado com a cultura, modernidade e dinamismo do local, pelo menos na capital.
 Eu e meu amigo Alexandre viajamos de Zagreb, na Croácia, até Ljubljana, capital da Eslovênia. Tivemos um momento tenso no trem, pois os guardas da alfândega suspeitaram que nossos passaportes eram falsos, mas depois de meia hora falando entre si, nos devolveram os documentos carimbados. Às vezes Pelé e carnaval não conseguem nos salvar! Mas tudo deu certo e ficamos bem, a não ser pelo frio, que era de cortar. 
Em Ljubljiana - que significa cidade amada – chegamos e fomos direto para o hostel, que por sinal foi um dos melhores que já me hospedei, pois além do ótimo atendimento e ambiente, a arquitetura – uma casa antiga de dois andares – fazia parecer como se estivéssemos em algum lugar bem lá atrás, algo como algumas décadas no passado. Já era noite até nos instalarmos, então saímos a procura de comida e encontramos um restaurante brasileiro, com picanha, arroz e tudo mais, gerenciado por uma cubana e com garçons brazucas. No entanto, preferimos andar mais um pouco e escolher outro local.
 No segundo dia, fizemos o walk tour pela manhã, passando pelo centro histórico, central market (eles adoram um tipo de repolho cozido e carne de cavalo, inclusive linguiça equina) catedral metropolitana, embaixadas, ópera, a sede do festival de verão e sede do governo; almoçamos comida típica da Eslovênia (purê de batata com pedaços de carne de porco e figo, em um molho agridoce) e fomos ao castelo que há no topo de uma montanha no centro da cidade. A região do centro antigo que beira o rio principal da cidade é cheia de barzinhos, restaurantes e pubs, um lugar bem animado para encontrar a galera e beber. O engraçado e diferente do que estamos acostumados é ver os jovens no bar, à noite, bebendo café e chá. Bem, nada contra, mas dispensamos o chá e ficamos com as velhas e boas german biers. No final da tarde fomos à estação de trem comprar nossos tickets para Budapeste e encerramos o dia com uma sopa da tradição local. Nossa idéia era pegar um trem noturno, mas ele fazia três baldiações e custava cerca de 700 reais! Bom, mochileiro não tem um orçamento robusto, certo? Então a opção que nos restou foi a de passar mais uma noite na Eslovênia e tomar um trem de 39 euros às 8:05 com destino a Budapeste, chegando na Hungria por volta das 18:00, com espera de duas horas em uma cidade eslovena chamada Maribor.
 A capital eslovena é bem desenvolvida apesar de estar na parte leste da Europa e a arquitetura do centro assemelha-se à de Viena, propositalmente, pois essa região foi reconstruida depois de um terremoto ocorrido após a segunda guerra mundial. Nada de exorbitante nos preços, mas pelo fato de o euro custar três vezes mais que o real, não se consegue achar itens baratos, de fato (ainda sonhamos com meio litro de cerveja a sessenta centavos de euro, como em Praga, em 2012, onde cerveja era mais barata que água). Um fato político-social interessante que ouvimos foi sobre a força jovem do país: anos atrás o governo decidiu cortar os descontos que concedia aos jovens em diversos setores e produtos. Houve revolta, apedrejaram os prédios governamentais e claro, reconquistaram os benefícios. O mochilão na Eslovênia foi assim, espero que tenham curtido.  Fiquem ligados nas próxima aventuras e... KEEP TRAVELLIN’!!!


Imigração - Entrada na Eslovênia


Estação de Trem de Ljubljana


 Castelo de Ljubljana


Ljubljana


Comida típica da Eslovênia - Purê de batatas com carne de porco e figo, em um molho agridoce


Rua de Ljubljana, Eslovênia

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Lista dos Destinos Mais Baratos para mochileiros tem ÁSIA e AMÉRICA DO SUL dominando


ALOHA! Semana começando e para quem está em dúvida quanto ao próximo destino, a galera dos Nômades Digitais mostra os destinos mais baratos para mochilar. Uni Duni Tê... GO!!!
Quem gosta de sair por aí livre, sem muito rumo e com uma bagagem de coragem nas costas, precisa antes analisar – ao menos – o primeiro destino do qual se quer chegar. Reunimos os 10 destinos mais baratos para os mochileiros, que além de economizarem, desfrutam de grandes aventuras em países pouco comerciais.
Países da Ásia costumam ser alvo constante de quem não quer gastar muito e não à toa, é lá que ficam as cidades com menor custo de vida  como Katmandu, capital do Nepal. Além de ser pólo comercial e industrial, é a porta de entrada para o turismo do país e sua moeda é pouco valorizada: uma rúpia nepalesa vale US$ 0,01.
Confira a lista abaixo e não se preocupe tanto com o bolso:
1 . Tailândia 
A Tailândia é definitivamente o destino ideal para mochileiros universitários que procuram um lugar com uma cultura rica e localização acessível, além da culinária exótica. Entre comida e hospedagem você gasta em torno de US$ 20 por dia.
tailandia
2 . Nepal
Rico em cultura asiática clássica e natureza tropical, o Trekking na zona rural subdesenvolvida é um dos pontos mais chamativos do Nepal. Além disso, tem templos sagrados maravilhosos. Uma rúpia nepalesa vale aproximadamente US$ 0,01.
nepal
3 . Índia
Mochilar na Índia é fácil e barato. A desigualdade de rendimentos faz com que a moeda seja baixa, onde uma rúpia equivale cerca de US$ 0,02.
india
4 . Sri Lanka
Colombo, a capital comercial do Sri Lana, é a cidade mais popular para se visitar. Grande e impressionantes estátuas se destacam entre as atrações turísticas. Melhor que isso é a moeda local, pois uma rúpia do Sri-Lanka em torno de US$ 0,01.
srilanka
5 . Indonésia
Lindas praias, selvas e elefantes são o que mais chamam a atenção no país. Além disso, você pode praticar Yoga, surf, mergulho e pesca nos cristalinos mares verdes. Com US$ 1 você consegue 11 mil rúpias indonésias.
indonesia
6 . Nicarágua
Entre Granada, com seus edifícios coloniais, e Laguna de Apoyo, um lago vulcânico na cidade chamada Masaya, a diversidade é o ponto alto do país. Os melhores meses para se viajar é entre dezembro e fevereiro.
nicaragua
7 . Peru
Destino típico de mochileiros, Peru reserva muitos encantos, que vão além das trilhas para Machu Picchu. Lima é uma cidade completa, com praia e metrópole, e uma road trip pelo país também é uma boa pedida.
peru
8 . Turquia
Paisagens espetaculares, pouco gasto para comer e portas abertas para entrar são o ponto forte da Turquia, que possui a mistura perfeita entre as culturas ocidental e oriental.
turquia
9 . Albânia
Se a Itália e Grécia são muito caras para você viajar , a Albânia é uma boa alternativa. Com ricos patrimônios arquitetônicos e culturais, o destaque é ir até Monte Dajti para se ter vista uma fantástica. Dhermi ou Jala Beach agrada os que preferem praia e sol.
albania
10 . Costa Rica
Cercada de vulcões, parques nacionais, animais selvagens, lagos puros, mar azul e praias douradas, o Caribe pode oferecer um custo relativamente baixo, e nisso a Costa Rica se encaixa às suas expectativas econômicas. Não esqueça jamais da roupa de banho, pois além de praias, essa cidade tem muitas cachoeiras, poços naturais e fontes termais naturais.
costarica
Fotos: Wikimedia, destination360, excellentworlds, teckler
Fonte: Nômades Digitais